30 de março de 2011

Lançamento dos programas educativos de Trânsito 2011

O público veio prestigiar!

A coordenadora do setor de Educação para o Trânsito, GM Angela Welter, fez o cerimonial.


Irene Rios, consultora de educação para o trânsito, apresentou os programas: Transitar, Gincana Cultural de Trânsito e Curso de Formação de Professores em Educação para o Trânsito.

Depoimento do Secretário de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Cel. PM Edson Souza.


Depoimento da Superintendente da Dundação de Cultura e Turismo, Rosa Maria Schmidt.

Depoimento emocionado da Srª Ivete, secretária adjunta de educação de São josé.

19 de março de 2011

Projeto Transitar da Guarda Municipal de São José foi lançado na tarde desta sexta-feira

As crianças e adolescentes recebem instruções sobre os meios de transporte e como ser um pedestre consciente

Martha Ramos


Washington Fidélis
Boneco que ilustra o Projeto Transitar ajuda a divulgar o programa junto aos estudantes

O programa de educação no trânsito Projeto Transitar, aplicado nas escolas da rede pública de ensino, foi lançado na tarde desta sexta-feira (18) no Colégio Maria Luiza de Melo, o Melão. Essa é uma parceria entre os profissionais Guarda Municipal de São José e da educação. As atividades iniciam no próximo dia 25.

A coordenadora do setor de educação no trânsito da Guarda Municipal de São José, Ângela Welter, diz que os alunos recebem orientação sobre os meios de transporte. “Aprendem, principalmente, sobre os direitos e deveres do pedestre, que são as instruções mais relevantes para essa faixa etária”, afirma.

Ângela explica que durante o Programa Transitar haverá três aulas teóricas e uma aula interativa na mini pista de trânsito e blitz educativa. Também é feito um mapeamento do perímetro escolar com relatório anual dos locais que necessitam de sinalização viária e fiscalização nos horários de entrada e saída das escolas. A gincana cultural tem atividades destinadas aos adolescentes do 9º ano que recebem tarefas mensais de abril até setembro, a fim de que os alunos possam ter uma formação continuada.

“A intenção é dar uma formação ética preventiva, com isso, a criança bem orientada chama a atenção dos pais e familiares”, explica a diretora geral do Colégio Maria Luiza de Melo, Simone Fabro Hasckel. “Muitas vidas já poderiam ter sido poupadas se todas as pessoas recebessem instruções sobre o trânsito”, acrescenta a secretária de Cultura e Turismo de São José, Rosa Maria da Silva Schmidt.

Disponível em: http://www.ndonline.com.br/florianopolis/noticias/projeto-transitar-da-guarda-municipal-de-sao-jose-foi-lancado-na-tarde-desta-sexta-feira-18.html - Acesso em 19/03/2011

17 de março de 2011

Três programas sobre trânsito educarão alunos, professores e comunidade de São José

Transitar, Gincana Cultural de Trânsito e Formação Continuada serão os programas a serem lançados

Em um único evento, realizado no Auditório do Colégio Maria Luiza de Melo, a Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Social e Trânsito lançará, nesta sexta-feira (18), às 14h, três programas de Educação para o Trânsito da Guarda Municipal de São José, unindo educação, fiscalização e engenharia de trânsito.

O Programa Transitar instruirá crianças do 3º ano do ensino fundamental de toda a rede pública municipal de ensino de São José sobre dicas de como atravessar na faixa de pedestres, olhar para os dois lados. Serão três encontros em sala de aula, uma aula interativa na mini-pista de trânsito e ainda participação dos alunos no comando educativo. Além dessas atividades, será feito um mapeamento do perímetro escolar com relatório anual dos locais que necessitam implantação ou reforma da sinalização viária e intensificação da fiscalização nos horários de entrada e saída das escolas. O programa estima educar, até o fim deste ano, mais de 2.500 alunos participantes.

Também faz parte do lançamento a 1ª Gincana Cultural de Trânsito de São José que consiste em mobilizar os alunos, professores e comunidade através de uma competição saudável, resgatando valores de preservação e conservação da vida no trânsito. A partir desta gincana, o tema Trânsito será trabalhado focando a ludicidade, transversalidade e continuidade nas escolas.

Outro lançamento da Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito será a Formação Continuada de Multiplicadores em Educação para o Trânsito, baseado em valores com o objetivo de sensibilizar os profissionais da educação do município de São José para trabalhar as questões de trânsito em sala de aula de forma contínua. Os participantes da formação receberão certificado de 40h. Será disponibilizado aos professores o blog www.educaçãogmsj.blogspot.com para esclarecimento de dúvidas.

SECRETARIA EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - (48) 3381 0168

Disponível em:
http://www.pmsj.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=152:tres-programas-sobre-transito-educarao-alunos-professores-e-comunidade-de-sao-jose&catid=2:noticias - Acesso em 17/03/2011

1 de março de 2011

"Os Quatro Pilares da Educação" Aplicado ao Trânsito


No texto “Os quatro pilares da Educação”, consta que:

"A educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes." (UNESCO, 1996, p. 84 a 97, disponível em
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000009.pdf - Acesso em 28/02/2011)

Essas aprendizagens podem ser aplicadas à educação para o trânsito.

Aprender a conhecer

- A senhora estava sem cinto de segurança, dona Maria?
- Sim, mas estava no banco de trás, os da frente estavam usando cinto.
- Se a senhora estivesse com o cinto de segurança não teria batido a sua cabeça no ombro do seu marido e ele não teria batido a cabeça no vidro.
- Desculpa, mas eu não sabia que precisava usar o cinto de segurança no bando de trás, achava que o banco protegia.

Não resta dúvida de que precisamos de conhecimento para transitar com segurança. É necessário conhecer as leis de trânsito, os riscos, a importância de atitudes seguras, saudáveis e éticas. Aprender a conhecer consiste em ulizar a aprendizagem para a construção desses conhecimentos, bem como tornar essa construção agradável e prazerosa. É preciso “aprender a aprender” e interiorizar as informações.

Os exercícios de atenção, de memória e de pensamento, praticados no contexto escolar, são imprescindíveis na educação para o trânsito. Ao aprimorarmos a capacidade de atenção e de memória das pessoas, estaremos também contribuindo para a segurança no trânsito, já que uma das principais causas da violência viária é a falta de atenção. Um segundo de desatenção no trânsito pode ser fatal. Muitas vezes a falta de atenção, a facilidade de se distrair no volante, ou mesmo transitando a pé, são hábitos que precisam ser trabalhados com mais ênfase. É fundamental aprender a observar o que nos rodeia, perceber os obstáculos no trânsito, prever e entender as atitudes dos outros que estão compartilhando conosco esse espaço, procurar sempre “ver e ser visto”. Isso faz parte da prática da direção defensiva, isso é conhecer, entender e compreender o trânsito e as pessoas que fazem parte dele.

Aprender a fazer:


O conhecimento em trânsito exige aperfeiçoamento contínuo. A oferta de novas tecnologias e de cursos específicos nas áreas de trânsito são fundamentais para a qualificação dos profissionais atuantes na gestão, educação, legislação, engenharia, psicologia e outras funções referentes à organização e administração do trãnsito.

O progresso, o aumento da frota de veículos, as dificuldades na mobilidade urbana e a violência no trânsito, exigem, a cada dia, profissionais mais qualificados para os cargos na área de trânsito. A sociedade cobra os resultados, não basta fazer, é preciso fazer com qualidade.

"Se juntarmos a estas novas exigências a busca de um compromisso pessoal do trabalhador, considerado como agente de mudança, torna-se evidente que as qualidades muito subjetivas, inatas ou adquiridas, muitas vezes denominadas “saber-ser” pelos dirigentes empresariais, se juntam ao saber e ao saber-fazer para compor a competência exigida — o que mostra bem a ligação que a educação deve manter, como aliás sublinhou a Comissão, entre os diversos aspectos da aprendizagem. Qualidades como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerir e de resolver conflitos, tornam-se cada vez mais importantes. E esta tendência torna-se ainda mais forte, devido ao desenvolvimento do setor de serviços." (UNESCO, 1996, p. 84)

Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros

- Não suporto encontrar com mulher dirigindo, são umas tartarugas.
- Também não gosto, outro dia quase bati na traseira de um carro dirigido por mulher.
- Bem que dizem que “Mulher no volante é perigo constante”.
- Devia ter um lugar só pra elas no trânsito.

Conforme a (UNESCO, 1996), aprender a conviver representa, atualmente, um dos maiores desafios da educação. O mundo atual tem sido muito violento. A humanidade tem uma história de conflitos, mas há elementos novos que acentuam o perigo e o potencial de autodestruição criado pelo homem no decorrer do século XX.

O trânsito é um exemplo da citação acima. A violência tem sido constante nas rodovias, os veículos, criados pela humanidade, representam um perigo com potencial de autodestruição.

É fundamental trabalhar a convivência pacífica desde criança. Muitas pessoas têm a tendência de supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que pertencem, costumam alimentar preconceitos desfavoráveis em relação aos outros, têm tendência de dar prioridade ao espírito de competição e ao sucesso individual. (UNESCO, 1996)

A inversão dos valores que resulta no preconceito, na competição e no individualismo, reflete no trânsito, um ambiente social e democrático. A conseqüência desse reflexo é a violência viária.

Segundo a (UNESCO, 1996), para resolver esses conflitos a educação deve utilizar dois caminhos complementares. Num primeiro plano, a descoberta progressiva do outro. Num segundo plano, e ao longo de toda a vida, a participação em projetos comuns.

"A educação tem por missão, por um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta. Passando à descoberta do outro, necessariamente, pela descoberta de si mesmo..." (UNESCO, 1996)

Só assim poderão, realmente, colocar-se no lugar dos outros e compreender as suas reações.

No trânsito, a habilidade de colocar-se no lugar do outro é imprescindível, esta capacidade certamente resolveria muitos conflitos e evitaria muita violência.

Aprender a ser

- Que festa cara! Muito massa, bebemos todas!
- Eu também, to doidão. Dá a chave que eu levo o carro.
- É melhor pegar um táxi, cara.
- Vai afrouxar agora, nem parece que é da nossa turma.
- Tá bom, vamos nessa!

A situação acima é comum entre os jovens e tem sido a causa de muitas mortes e feridos no trânsito. A falta de autonomia, de determinação, de ética.

A educação deve contemplar corpo e alma, abrangendo a inteligência, as emoções, o sentido estético, a responsabilidade pessoal e coletiva, a espiritualidade, a ética. É preciso desenvolver nas pessoas a autonomia, a capacidade crítica e a determinação, para que possa estabelecer os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes situações da vida. (UNESCO, 1996)

"Mais do que nunca a educação parece ter, como papel essencial, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino." (UNESCO, 1996)

Corpo é o que eu tenho e espírito é o que eu sou. Quando as pessoas que convivem no trânsito forem educadas de “corpo e alma”, a realidade será outra. No convíveo diário nas vias, são necessários cidadãos equilibrados emocionalmente, responsáveis, compreensivos, respeitosos e autônomos. Temos que educar para isso, a dimuição da violência viária será uma consequência.

Irene Rios

Audiência do Blog em fevereiro de 2011

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