26 de abril de 2012

Curso de Formação Continuada para Professores Multiplicadores de Educação para o Trânsito - 2012


CONTEÚDOS
  • Educação para o Trânsito baseada em valores éticos.
  • Educando crianças e adolescentes para o Trânsito.
  • Métodos e técnicas de educação para o trânsito.
  • O trânsito como tema transversal na escola.

METODOLOGIA

Dinâmicas individuais e de grupo, exposição de motivos, slides, imagens, músicas, vídeos, interação e exercícios práticos.

CARGA HORÁRIA

40 horas/aula (25 presenciais e 15 práticas).

DATAS

26/05 - 16/06 - 07/07 - 04/08 e 15/09
 
Sábados, das 8 às 12 h.

LOCAL


Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito de São José
Rua Irmãos Vieira, 224 – Campinas – São José - SC - (48) 3259-6160

DOCENTE

Irene Rios, Mestranda em Educação; Especialista em Ambiente, Gestão e Segurança de Trânsito e em Metodologia de Ensino; Professora universitária de Educação para o Trânsito, Campanhas Educativas de Trânsito e Educação de Trânsito para Crianças e Adolescentes; Autora de artigos e livros na área de Educação para o Trânsito.



* Será necessário, no mínimo, vinte participações para a realização do curso.

20 de abril de 2012

Entra em vigor nova legislação para melhorar mobilidade urbana nas cidades.

Melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte são alguns dos objetivos da Lei 12.587/2012, que começou a vigorar dia 13 de abril. A legislação, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados e ao serviço público coletivo, além da integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A legislação prevê instrumentos para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados, a exemplo do que já existe em São Paulo. Também permite a cobrança de tarifas para a utilização de infraestrutura urbana, espaços exclusivos para o transporte público coletivo e para meios de transporte não motorizados, além de estabelecer políticas para estacionamentos públicos e privados. O texto também esclarece os direitos dos usuários, como o de ser informado sobre itinerários, horários e tarifas dos serviços nos pontos de embarque e desembarque.

Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, Nazareno Stanislau Affonso, a nova legislação coloca o Brasil dentro da visão de mobilidade sustentável. “Atualmente, a política de mobilidade do país dá prioridade ao uso do automóvel, que é uma proposta excludente. O que essa lei fala é que agora a prioridade deve ser dada a veículos não motorizados, a calçadas, ciclovias, ao transporte público e à integração do automóvel a um sistema de mobilidade sustentável”.

Segundo ele, a aplicação da lei também vai depender da pressão dos usuários para que os governos locais de fato mudem a sua política, e o automóvel seja integrado de forma mais racional. “Quem tem carro vai perder privilégios e quem usa transporte público vai ganhar direitos”.

A nova lei vai exigir que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes. As cidades que não cumprirem essa determinação podem ter os repasses federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos. “O governo federal não vai poder liberar nada contrário à lei, então, quanto mais rápido os municípios fizerem seus planos, mais fácil será a liberação de seus projetos”, alerta Affonso.

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades, com a necessária ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição do ar e a melhoria da qualidade dos serviços públicos de transporte.

Para o Ipea, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, é preciso o engajamento da sociedade para “fazer a lei pegar”, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.

Fonte: Uol Notícias

Disponível em http://www.labtrans.ufsc.br/projetoescola - Acesso em 19/04/2012

12 de abril de 2012

Aprenda a se defender dos motoristas apressados que cortam a frente dos outros


Olá condutores,

Um dos princípios de direção defensiva é: não tenha pressa, seja prudente e faça a coisa certa no trânsito. A coisa certa a fazer é tomar atitudes e decisões seguras e defensivas no trânsito que não coloquem em risco a sua vida e a dos outros.

Pois bem, hoje vamos falar sobre a imprudência e a pressa de alguns motoristas que acham que tem toda prioridade do mundo no trânsito e saem cortando a frente dos outros. Porquê isso acontece? Pressa. Pura pressa, imprudência, desrespeito e falta de civilidade.

Para quê pressa se você já está de carro e vai chegar antes dos pedestres? Por exemplo, já foi constatado que dois condutores numa rodovia que fazem o mesmo percurso, um na velocidade de 80km/h e outro na velocidade de 140km/h chegarão ao mesmo destino com somente 4 minutos de atraso um em relação ao outro. Lembrem-se que a pista nem sempre está livre, ultrapassagem requer cautela, em alguns lugares tem redutores de velocidade e o espaço do trânsito é compartilhado.

Quantas vezes acontece de estarmos dirigindo em acordo com a velocidade e a segurança da via e um apressadinho cola atrás, ultrapassa e acaba emparelhando com a gente na sinaleira/farol/semáforo? Pois é.

E aqueles que no meio de um engarrafamento ficam mudando de faixa, ziguezagueando, e não saem do lugar?

Mas o péssimo exemplo de hoje vem de outros apressados, os patetas do trânsito que resolvem mudar de pista ou faixa em cima da hora e cortam a frente dos outros motoristas. Interessante é que muitos desses motoristas, os apressados, criticam os alunos de auto-escola de ficarem atrasando, empacando o trânsito, ignorando as letras garrafais AUTOESCOLA, APRENDIZ, e quando passam pela gente ainda buzinam ou xingam. Se acontecer, ignorem.

Bem, outra regra de direção defensiva é: se você está numa pista e pretende mudar para a outra para entrar numa rua ou estacionar, faça isso bem antes para não correr o risco de não darem passagem, de pegar a via errada ou continuar quilômetros adiante até achar um retorno. Vejam a foto:


Na foto aí de cima, notem a sinalização pintada no asfalto indicando a sua mão de direção. Significa que nessa pista o condutor só pode ir adiante ou virar à direita. Parece óbvio, né? Mas muitos motoristas experientes dão o péssimo exemplo de ultrapassar em faixa contínua dupla (como na foto), ou lá na frente resolverão cortar a frente de alguém. A dica é: prestem atenção na sinalização pintada na pista e mesmo que não haja sinalização, em caso de pista dupla, vão para a mão certa bem antes e JAMAIS corte a frente de outro motorista em cima de uma rua ou cruzamento. Agora, a foto abaixo.


Foquem no canto esquerdo da foto, onde tem um carro branco e logo atrás um preto. Digamos que o carro branco quisesse entrar na próxima rua à sua esquerda, então ele teria de ficar na mesma faixa do carro preto. Mas, se o motorista do carro branco resolve em cima da hora mudar para a esquerda, ele acaba cortando a frente do outro motorista e o acidente é provocado. É óbvio, previsível, mas muitos motoristas fazem isso diariamente nas ruas das cidades.

Agora foquem no canto direito da foto, e prestem atenção no carro branco um pouco atrás da palavra PARE. Ele pegou a mão, faixa ou pista certa para virar à direita, mas se tivesse um carro do lado dele (onde está vazio na pista) e quisesse virar à direita também, estaria tomando uma atitude imprudente, pois acabaria cortando a frente do carro branco e mesmo que não cortasse, colocaria a si próprio e aos outros motoristas em risco por causa da mudança imprudente de pista.

Então a dica é: se precisarem mudar de faixa para ingressar numa rua, cruzamento, entrar em garagem ou estacionar, mudem bem antes para a pista certa. Não tomem decisões apressadas, em cima da hora e imprudentes "achando" que vai dar. No trânsito, quem acha sempre se perde. O trânsito não perdoa a pressa ou o "vai que dá" porque, quase sempre, não dá.

COMO SE DEFENDER DE UM MOTORISTA APRESSADO QUE CORTA A FRENTE DOS OUTROS

1. Mantenha-se na pista certa para fazer conversão;

2. Olhe nos retrovisores externos, use a seta e sinalize a sua intenção de mudar de pista e só faça isso quando o carro de trás aparecer com a frente toda e com a distância de, pelo menos um carro, no seu retrovisor externo;

3. Mude de pista ou faixa com antecedência;

4. Quando estiver parado numa sinaleira ou cruzamento com mais de uma faixa no mesmo sentido (faixa dupla) fique atento a sinalização do farol, mas "leia" a intenção do outro motorista. Geralmente motoristas que estão na faixa errada e querem entrar na sua frente procuram o olhar do outro motorista, sinalizem com as mãos ou pedem passagem;

5. Nunca confie no outro motorista: não se trata de ser melhor do que os outros, mas os acidentes são provocados quando um motorista deixa de fazer o que tem de ser feito e confia que o outro vai fazer. Daí nenhum dos dois faz e ambos viram estatística;

6. Fique sempre atento e pronto para o caso do motorista da faixa ao lado cortar a sua frente. Se isso acontecer, reduza a velocidade, deixe o pateta do trânsito passar e dê uma buzinada de advertência;

7. Mantenha sempre um carro de distância do carro da frente e nunca freie numa situação em que um motorista corta a sua frente a menos que seja absolutamente necessário. Em saídas de cruzamentos e sinaleiras parece que alguns motoristas vão tirar o pai da forca e costumam não serem prudentes ao ponto de respeitar a distância de segurança do carro da frente.

Não interessa se você é aluno e está dirigindo o carro da autoescola, se é recém-habilitado, se está recomeçando a dirigir ou se já dirige há bastante tempo. Nunca confie no outro motorista, respeite a distância de segurança e ingresse na faixa certa da pista com antecedência.

Dirigir bonito não é dirigir com pressa se achando melhor que os outros; não é sair rápido de cruzamentos para se gabar, muito menos cortar a frente dos outros confiando na habilidade que pensa que tem ou acreditando no "vai que dá". Dirigir bonito é dirigir com segurança, com cautela, defensivamente, por si e pelo outro. Assim, dirigir fica mais gostoso e mais seguro.

Fonte: http://thesys.blog.uol.com.br - Acesso em 12/04/2012

Andar de bicicleta pode fazer mal à saúde sexual


Mas ninguém precisa abandonar um hábito tão saudável: basta tomar alguns cuidados.



NEW HAVEN, Connecticut — Inocentes passeios de bicicleta podem não ser tão inocentes assim. Ótimos como atividade física e forma de lazer, eles podem ser perigosos para a saúde sexual: estudos indicam que o hábito de passar muito tempo sobre o banco da magrela está relacionado a disfunção erétil, no caso dos homens, e menos prazer, no das mulheres. É o que mostra um estudo da Universidade de Yale publicado na revista on-line “Journal of Sexual Medicine”.

Soou estranho? Nem tanto. Muitas mulheres que costumam andar de bicicleta ao ar livre ou fazer spinning na academia já experimentaram a sensação de entorpecimento que ocorre na área genital depois de algum tempo de exercício. Os bancos das bicicletas são desenhados de tal forma que o peso do corpo normalmente fica sobre a parte dianteiera do assento, quase sempre mais fina, o que pode comprimir os vasos sanguíneos e os nervos nesta região. Nos homens, isso aumenta o risco de disfunção erétil, o que foi documentado em estudos envolvendo policiais que fazem patrulhamento de bicicleta.

As cicilistas ainda não foram estudadas tão minuciosamente. Mas uma pesquisa de Yale, de 2006, mostrou que elas têm menos sensibilidade na região genital do que mulheres que correm. Daí alguns cientistas acreditarem que sua saúde sexual corre tanto risco quanto a dos homens em razão da atividade.

Agora, no novo estudo, os pesquisadores de Yale tentaram determinar se fatores específicos influenciam a dor e o entorpecimento da região genital nas ciclistas. Quarenta e oito mulheres participaram da pesquisa, e todas elas pedalavam um mínimo de 16 quilômetros por semana, embora a maioria percorresse distâncias maiores.

As mulheres levaram suas próprias bicicletas para o laboratório. Os pesquisadores puseram suas magrelas sobre máquinas estacionárias, e cada participante posicionou o banco e o guidão de acordo com sua preferência. Enquanto elas pedalavam, relatavam se sentiam alguma dor, torpor ou formigamento como consequência de estarem sentadas sob o assento das bicicletas, e um dispositivo era usado para medir a sensação no soalho pélvico.

Ao longo do trabalho, os pesquisadores perceberam que a posição do guidão é que parece causar os maiores problemas. Mulheres que o posicionam abaixo dos seus assentos experimentam mais pressão na área do períneo, e têm menos sensibilidade no soalho pélvico.

Isso porque, quando o guidão está muito baixo, a mulher precisa se inclinar para frente, fazendo com que grande parte do seu peso fique sobre o períneo. O problema é particularmente observado quando a mulher se inclina para a frente, mantendo as costas retas, e põe as mãos sobre a barra da bicicleta, para obter uma posição mais aerodinâmica.

— Nós basicamente estamos mostrando que deve haver fatores de risco modificáveis associados com as mulheres ciclistas — disse ao jornal “New York Times” Marsha K. Guess, uma das autoras do estudo e professora assistente de ginecologia, obstetrícia e ciências reprodutivas na Escola de Medicina de Yale. — Isso nos permite educar as ciclistas no sentido de adotarem práticas mais seguras, que possam reduzir a pressão e a perda de sensação no soalho pélvico.

Segundo o cientista Steven M. Schrader, do Instituto de Saúde e Segurança Ocupacional, que participou da pesquisa com policiais do sexo masculino encarregados de fazer patrulhamento sobre bicicletas, ainda é preciso estudar mais os problemas enfrentados pelas mulheres ciclistas. Ele contou que se convenceu desta necessidade durante palestras que deu abordando o resultado daquele trabalho: mulheres na plateia costumavam se dirigir a ele e revelar: “Isso não acontece apenas com os homens”.

Segundo Schrader, a pesquisa com os policiais mostrou que uma das melhores maneiras de reduzir a pressão sobre a região genital é usar assentos que não sejam mais finos na parte dianteira. A constatação levou o instituto a recomendar aos agentes e a outras categorias que usam bicicleta no trabalho que os evitassem, o que põe pressão nos ossos da região inferior da pélvis, como o ísquio, mais do que no períneo. Embora não tenha estudado o que acontece com as mulheres, ele acredita que elas também podem se beneficiar de assentos mais largos.

— Se você não põe peso sobre esta área, não há pressão — observa.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/andar-de-bicicleta-pode-fazer-mal-saude-sexual-4484494#ixzz1rHeQliNp
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